sexta-feira, 17 de junho de 2011

Tartarugas

Elas são certamente mais antigas do que se pensava. A descoberta do mais velho fóssil de uma tartaruga marinha trouxe revelações das mais importantes sobre esses répteis, que vivem nos oceanos há mais de 100 milhões de anos. Há 110 milhões (desde o Cretáceo anterior) para ser mais exato.
A localização do mais antigo fóssil de tartaruga marinha no município de Santana do Cariri, na Chapada do Araripe, no interior do Ceará, permitiu corrigir a data do surgimento do animal, aumentando-a em 10 milhões de anos. A descoberta foi revelada por Ren Hirayama, paleontólogo e professor de Geologia da Universidade de Teikyo Heisei, no Japão.
O fóssil de apenas 20 cm de comprimento, chamado de Santanachelys gaffneyi, chegou as mãos do pesquisador japonês em 1992. Ele levou 3 anos, usando técnicas especiais, até chegar ao esqueleto da tartaruga.
Estudos preliminares indicam que o fóssil recém-descoberto não é muito diferente de suas primas mais distantes que nadam atualmente pelos oceanos terrestres. Portanto, o animal mudou muito pouco nesses milhões de anos.
Atualmente,conhecemos cerca de 360 espécies de tartarugas no mundo inteiro,incluindo as tartarugas terrestres(cagádos,jabutis) e marinhas. Mas alguns acham que ainda faltam descobrir mais tartarugas que ainda não foram avistadas. Foram descobertas apenas 8 espécies de tartarugas marinhas no mundo inteiro, e o número de tartarugas terrestres que ainda não é totalmente conhecido representa a maior parte das tartarugas que existem no mundo. Espécies de tartarugas marinhas que ocorrem no litoral brasileiro

- Eretmochelys imbricata (Tartaruga-de-Pente) – É a espécie mais comum encontrada no litoral paraibano. Esta espécie pode atingir 1,10 m de comprimento de casco e pesar 80 kg na idade adulta. Em média, põe cerca de 150 ovos por ninho. É a espécie mais tropical, entre todas as espécies de tartarugas marinhas, alimentando-se preferencialmente de esponjas.

- Chelonia mydas (Tartaruga Verde) – O litoral paraibano é uma área de alimentação desta espécie. Esta espécie de tartaruga marinha se alimenta de algas marinhas encontradas em corais, sendo pastadoras de algas. Podem atingir 1,20 m de comprimento de casco e pesar 250 kg quando adulta. Colocam em média 130 ovos por postura e desovam, no Brasil, preferencialmente em ilhas oceânicas.

- Caretta caretta (Tartaruga Cabeçuda) – Raramente encontrada no litoral paraibano. Porém há registros de encalhe no litoral. Pode atingir na fase adulta 1,20 m de comprimento de casco e pesar 250 kg. Colocam em média 120 ovos por postura e alimentam-se de crustáceos.
- Lepidochelys olivacea (Tartaruga Oliva) – Um ninho desta espécie foi encontrado no litoral da Paraíba, e acredita-se que o litoral paraibano seja uma área de alimentação desta espécie, devido aos encalhes ocorridos. Esta espécie pode atinger na idade adulta 70 cm de comprimento de casco e pesar 70 kg. É uma espécie onívora que pode colocar em média 110 ovos por postura.

- Dermochelys coriacea (Tartaruga de Couro) – Não há registro no litoral paraibano. Os biólogos identificaram apenas cinco matrizes no país, todas desovando na costa do Estado do Espírito Santo. É a espécie mais pelágica e maior de tartaruga marinha podendo atingir 2,00 m de comprimento de casco e pesar mais de 700 kg. Colocam em média 90 ovos por postura e alimentam-se principalmente de águas vivas. É a única espécie de tartaruga marinha que não apresenta placas na carapaça, possui apenas 7 quilhas longitudinais.

China vende chaveiros de tartaruga viva!! Dá para acreditar? Nos últimos dias virou moda na China vender tartarugas e peixes dentro de saquinhos plásticos minúsculos para serem usados como chaveiros(como se fosse tão util). O pior é que, no país, não há nenhuma lei que proíba essa crueldade,Os defensores dos animais que moram na China estão de cabelos em pé - e com razão! Nos últimos dias, os vendedores ambulantes do país começaram a vender, nas estações de trem e metrô, um novo modelo de chaveiro um tanto quanto exótico e cruel: são saquinhos plásticos cheios de água colorida que vêm com uma tartaruga brasileira ou um par de peixinhos dentro.

Segundo os vendedores, os chaveirinhos dão sorte e os animais sobrevivem dentro deles por meses, graças à água colorida. Mas é tudo mentira: presos em um ambiente minúsculo, sem oxigênio e com água parada e cheia de corante esses bichinhos não têm a menor chance de sobreviver, sem contar que uma crueldade dessas não pode trazer sorte para ninguém, certo? Que aliás eles só pensa no lucro,no bem estar dos animais nem um pouco.

O problema é que muita gente sem informação - ou com falta de caráter, mesmo - está comprando os chaveiros. Logo, se há pessoas interessadas, os vendedores encomendam cada vez mais chaveirinhos e, consequentemente, mais bichinhos ficam expostos a essa crueldade.

E o pior é que, na China, apenas os animais selvagens possuem lei de proteção animal. Os bichos domésticos, como a tartaruguinha brasileira e o peixe, não são protegidos pela legislação e podem ser maltratados. Um absurdo, não? Felizmente, as ONGs defensoras dos animais da China já estão se mobilizando para acabar com toda essa crueldade. Vamos torcer para que eles consigam!

Aqui no Brasil, fique de olho em iniciativas semelhantes para denunciá-las! Nas feiras de rua, por exemplo, é comum vermos pessoas vendendo as tartaruguinhas brasileiras: isso é crime e os bichinhos que estão ali, expostos, normalmente são submetidos a muita crueldade. Portanto, não compre esses animais em lugares nenhum!! e aproveite para denunciar à polícia quem está fazendo isso. Os bichinhos agradecem!

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